Comitê Automotivo

Comitê de Alinhamento de Requisitos de Sistemas de Gestão da Qualidade Automotivo

8.4.2.2 - Requisitos estatutários e regulamento / 8.6.5 - Conformidade estatutária e regulamentar

A organização deve documentar seus processos para assegurar que produtos, processos e serviços comprados, estejam em conformidade com os requisitos estatutários e regulamentares atualmente aplicáveis do país de recebimento, do país de expedição e do país de destino identificado pelo cliente, se fornecido.
Se o cliente definir controles especiais para certos produtos com requisitos estatutários e regulamentares, a organização deve assegurar que eles estejam implementados e mantidos como definido, incluindo nos fornecedores.

8.6.5 Conformidade estatutária e regulamentar

Antes da liberação de produtos providos externamente em seu fluxo de produção, a organização deve confirmar e ser capaz de prover evidências que os processos, produtos e serviços providos externamente estão em conformidade com os últimos requisitos estatutários, regulamentares e outros aplicáveis aos países onde eles são manufaturados e aos países de destino identificados pelo cliente, se fornecido.

Intenção:

Assegurar que os fornecedores estejam em conformidade com os requisitos estatutários e regulamentares aplicáveis.

Garantir que os produtos providos externamente estejam em conformidade com os requisitos estatutários e regulamentares aplicáveis.

Diretrizes:

  • Documentar os processos da organização para garantir que o fornecedor esteja em conformidade com os requisitos estatutários e regulamentares atualizados dos países de recebimento, expedição e destino das peças;
  • Assegurar que que as peças recebidas atendam a conformidade com os requisitos estatutários e regulamentares;
  • Garantir que controles definidos pelo cliente sobre os produtos para atender requisitos estatutários e regulamentares, estejam implantados e mantidos nos fornecedores.

Resposta: Sim, isto significa adotar a sancionada SI 1 09 para este fornecedor, pequeno especialmente designado, desde que o desempenho de qualidade do fornecedor e a importância do produto fornecido sejam considerados.

Resposta:  Os critérios de classificação podem considerar os níveis de maturidade do SGQ do fornecedor, porém devem garantir a efetividade de implementação e serão avaliados nas auditorias de 3ª parte. De acordo com a SI1.09, não é mandatório a aprovação pelo cliente, a menos que especificado por ele nos seus CSR.

Resposta: Se o PPAP é um CSR para a organização, ele deve ser realizado na íntegra também para os fornecedores, a menos que de outra forma especificado pelo cliente (7.3.6.3 ISO/TS 16949). Cabe a organização (tier 1) a responsabilidade de desenvolver ou complementar os requisitos do PPAP, caso o fornecedor não tenha capacidade de fazê-lo. Isto é requerido mesmo que o fornecedor tenha sido classificado como especialmente designado de acordo com a SI1.09, a menos que dispensado pelo cliente.

Resposta: São os requisitos ISO9001 e/ou da ISO/TS16949 que poderão ser derrogados através deste critério de fornecedor especialmente designado. A dispensa dos requisitos deve considerar o desempenho da qualidade e a importância do produto fornecido.

Resposta: Os requisitos específicos que são requeridos dos fornecedores (tier 2) devem ser implementados e a eficácia desta implementação ser avaliada pela organização (tier 1). Um exemplo é a exigência do processo de aprovação do produto, por exemplo PPAP do fornecedor (tier 2).
Cabe a organização (tier 1) identificar e requerer de seus fornecedores alguns requisitos específicos de seus clientes.

Resposta: Não, pois não existe relação contratual cliente fornecedor com esta organização. Exceção será no caso de acordo contratual com o próprio cliente (ex. RASI Chart definido durante o desenvolvimento de produto). Atentar para o requisito 7.5.4 Propriedade do Cliente.

Resposta: Não. Como parte do processo de desenvolvimento de fornecedores, a organização pode classificar o SGQ de fornecedores em níveis distintos de maturidade e promover o desenvolvimento contínuo. Os critérios para aceitação de um SGQ não conforme a ISO TS devem ser consistentes e levar em consideração o risco ao cliente e as contramedidas realizadas pela própria organização em função do não atendimento de alguns requisitos da ISO TS16949.

Resposta: Não existe uma regra, porém devem ser providas as evidências das iniciativas ou do cumprimento dos planos de desenvolvimentos dos fornecedores.

Resposta: Não, porém deve ter um processo de aprovação dos materiais. Baseado no requisito do PPAP – Aplicabilidade, “para materiais a granel, o PPAP não é requerido a menos que especificado pelo representante autorizado do cliente”.
Nota: Esta resposta é valida para organizações que subscrevem o o manual PPAP.

Resposta: Sim, pois existe uma relação contratual cliente fornecedor com esta organização.

Resposta: Como citado na pergunta anterior, distribuidores são considerados fornecedores de processos administrativos terceirizados (sem atividades de manufatura ou beneficiamento de produto). A organização deve prover métodos de monitoramento EFETIVOS e incluir nas informações de aquisição (7.4.2) como assegurar alguns requisitos TS e específicos de cliente que são aplicáveis as atividades realizadas pelo fornecedor. Exemplo de requisitos a serem exigidos de fornecedores podem ser controle de identificação, rastreabilidade e preservação do produto, monitoramento de estoques e entregas, entre outros.

Resposta: Se os requisitos de seleção, avaliação e reavaliação de um dado fornecedor não é atendido, então o mesmo não poderá fornecer produtos até que seu SGQ esteja em conformidade com os requisitos estabelecidos. Estes requisitos devem atender aos item 7.4.1 e 7.4.1.2 e Sancionada SI 109 da TS.

Resposta: 

De acordo com a Sancionada SI 1 09 da ISO TS 16949.
A organização deve desenvolver o sistema de gestão da qualidade do fornecedor com a meta de conformidade do fornecedor com a Especificação Técnica. Conformidade com a ISO 9001 demonstrada por uma certificação por um órgão certificador de 3ª parte ou através de uma auditoria de segunda parte é o primeiro passo para o atendimento desta meta.
As auditorias de segunda parte das organizações devem ser consistentes com a abordagem de processos automotiva, incluindo evidência de planejamento, prontidão do fornecedor e desempenho do fornecedor.
Em adição, o processo de segunda parte deve ser definido de acordo com o Guia do Auditor do IATF, ISO 17021 e ISO 19011 em relação a gestão do programa de auditoria, as atividades de auditoria e a competência dos auditores. Registros dos relatórios de auditoria devem ser mantidos.

Resposta: 

De acordo com a Sancionada SI 1 09 da ISO TS 16949.
A organização deve desenvolver o sistema de gestão da qualidade do fornecedor com a meta de conformidade do fornecedor com a Especificação Técnica. Conformidade com a ISO 9001 demonstrada por uma certificação por um órgão certificador de 3ª parte ou através de uma auditoria de segunda parte é o primeiro passo para o atendimento desta meta.
As auditorias de segunda parte das organizações devem ser consistentes com a abordagem de processos automotiva, incluindo evidência de planejamento, prontidão do fornecedor e desempenho do fornecedor.
Em adição, o processo de segunda parte deve ser definido de acordo com o Guia do Auditor do IATF, ISO 17021 e ISO 19011 em relação a gestão do programa de auditoria, as atividades de auditoria e a competência dos auditores. Registros dos relatórios de auditoria devem ser mantidos.

Resposta: 

De acordo com a Sancionada SI 1 09 da ISO TS 16949.
A organização deve desenvolver o sistema de gestão da qualidade do fornecedor com a meta de conformidade do fornecedor com a Especificação Técnica. Conformidade com a ISO 9001 demonstrada por uma certificação por um órgão certificador de 3ª parte ou através de uma auditoria de segunda parte é o primeiro passo para o atendimento desta meta.
As auditorias de segunda parte das organizações devem ser consistentes com a abordagem de processos automotiva, incluindo evidência de planejamento, prontidão do fornecedor e desempenho do fornecedor.
Em adição, o processo de segunda parte deve ser definido de acordo com o Guia do Auditor do IATF, ISO 17021 e ISO 19011 em relação a gestão do programa de auditoria, as atividades de auditoria e a competência dos auditores. Registros dos relatórios de auditoria devem ser mantidos.

Resposta: 

De acordo com a Sancionada SI 1 09 da ISO TS 16949.
A organização deve desenvolver o sistema de gestão da qualidade do fornecedor com a meta de conformidade do fornecedor com a Especificação Técnica. Conformidade com a ISO 9001 demonstrada por uma certificação por um órgão certificador de 3ª parte ou através de uma auditoria de segunda parte é o primeiro passo para o atendimento desta meta.
As auditorias de segunda parte das organizações devem ser consistentes com a abordagem de processos automotiva, incluindo evidência de planejamento, prontidão do fornecedor e desempenho do fornecedor.
Em adição, o processo de segunda parte deve ser definido de acordo com o Guia do Auditor do IATF, ISO 17021 e ISO 19011 em relação a gestão do programa de auditoria, as atividades de auditoria e a competência dos auditores. Registros dos relatórios de auditoria devem ser mantidos.

Resposta: A simples conferência do certificado de qualidade enviado pelo fornecedor só substitui uma inspeção de recebimento se o laboratório que realizou os ensaios, neste caso o laboratório do fornecedor ou de terceiros, atender ao requisito 7.6.3.2 -laboratório externo. 
No caso da adoção de verificação de qualidade através da abordagem do skip lot, onde a cada “n” lotes recebidos 1 deve ser inspecionado, a conferência do certificado no lote que deve ser inspecionado representa a situação acima descrita, ou seja, se neste lote o laboratório externo não atender aos requisitos de 7.6.3.2, a organização deve realizar no seu laboratório interno (7.6.3.1) ou terceirizar para laboratórios qualificados (7.6.3.2).

Dúvidas
  1. (obrigatório)
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